quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Quero começar a investir. E agora?



O brasileiro não tem o hábito de investir. Isso é fato. Mal conseguimos pagar nossas dívidas, quem dirá guardar dinheiro... e quando conseguimos essa façanha, para onde nosso dinheiro vai? Aposto o que você quiser que você pensou na poupança. Não te culpo! É o que aprendemos desde que nascemos.

O mercado possui uma lógica um pouco estranha. Os especialistas em finanças pessoas vivem dizendo que o brasileiro precisa se arriscar mais e conhecer produtos de investimento diferentes. É verdade... mas, para isso, é necessário escolher o momento certo. E a verdade é: o momento certo não é agora!

Quantas pessoas não aproveitaram o boom dos anos de 2007 e 2008 para começar a se aventurar na bolsa? O começo foi animador, mas depois veio a crise e lá se foi o dinheiro muitas vezes de uma vida. Muitos ficaram traumatizados e nunca mais vão querer saber de colocar seu dinheiro em outro lugar que não seja debaixo do colchão.

O fato é que estamos novamente em um momento de cautela. Não tanto quanto o de cinco anos atrás, mas, ainda assim, de cautela. Quem quer começar a investir agora, tem que tomar bastante cuidado e se informar melhor do que nunca.

Uma ótima dica de leitura é a reportagem feita pela Exame desta quinzena preparando um Guia de Investimentos Pessoais para 2013. A linguagem está super acessível e os temas são totalmente pertinentes para o investidor brasileiro (para se ter uma ideia, uma das reportagens fala da preguiça do brasileiro em pesquisar as ofertas disponíveis no mercado. Se você possui um investimento e não sabe o quanto paga na taxa de administração, essa leitura é ainda mais obrigatória para você!).

Para dar uma palhinha, veja o TOP 5 dos investimentos mais recomendados pelos especialistas consultados pela revista:

Risco baixo:
1. Fundos DI baratos (barato = taxa de administração menor do que 1% ao ano, ok?);

Risco médio:
2. Papéis atrelados à inflação (por exemplo, o título público NTN-B);
3. Títulos de infraestrutura (não cobram IR, sabiam?);

Risco alto:
4. Fundos multimercado que investem no exterior;
5. Fundos de ações ativos (especialistas experientes vão pinçar boas oportunidades na bolsa em um momento em que não há tendências positivas para quase nenhum setor específico).

Dificilmente você irá encontrar algum desses produtos com seu gerente de banco. Mais uma lição a ser aprendida pelo brasileiro: banco não é lugar de começar a investir! Precisamos começar a conhecer melhor as corretoras de valores! E uma boa dica para começar está aqui.